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quinta-feira, 19 de maio de 2022

OS PERIGOS DO "EU NÃO AGUENTO MAIS"

 

“Eu não aguento mais” – esta vida – este tédio – esta solidão – este desaforo – esta indiferença – esta cara – este posto – esta pessoa - esta relação – este trabalho – esta família – este filho – este marido – esta esposa – esta enfermidade – esta dor – esta indecisão – esta espera – esta situação. Qualquer que seja a situação na qual estivermos vivendo este sentimento, estamos correndo perigo! 

O perigo iminente de tudo destruir. Destruir o plano divino na nossa vida, destruir a esperança e a paciência tão necessárias para que as coisas se resolvam e nós cresçamos e melhoremos como pessoa, Destruir os relacionamentos mais profundos e importantes para nós, destruir a nossa família. Destruir o plano que Deus traçou para nos fazer chegar lá onde queremos. Destruir tudo que Deus tem em reserva para nós. A Palavra diz que é na paciência que possuímos as nossas almas (Lc 21:19)! Ora, se a perdermos, perdemos tudo. E depois nos restará tentar ajuntar os cacos do vaso precioso que quebramos às vezes sem nunca mais podermos restaurá-lo ao estado de antes.

O perigo de seguir o nosso caminho e nos perder de Deus, da comunhão com Deus e até mesmo da comunhão com a igreja. Quando escolhemos seguir o nosso caminho, abandonamos para trás Deus, a Sua Palavra, o Seu plano, e os que caminhavam conosco e faziam parte integral na nossa vida. E aí vem a solidão, o sentimento de abandono, de revolta e de perda do sentido da vida. O nosso próprio caminho nos levará enfim para bem longe do caminho de Deus e daquilo que Ele tem para nós.

O perigo de dar as costas a Deus e à Sua Palavra, tentando justificar o pecado e a não obediência à vontade de Deus pelas circunstâncias que se apresentam diante de nós às vezes tomando proporções gigantescas na nossa mente, e nos fazendo falsamente pensar que é o fim, que não há mais o que fazer, que as coisas nunca vão mudar e que estamos condenados a ser infelizes para sempre se continuarmos na situação. É como se de repente, a dor é tão grande que nos esquecemos que foi Ele, nosso Pai que permitiu que estejamos naquela situação específica por uma razão que no momento desconhecemos, mas como Ele disse que nunca nos daria uma provação por demais dura ao ponto de não podermos suportá-la, então o que nos resta é confiar n’Ele e no Seu agir silencioso mas real.  Esquecemos que Ele disse que a Sua vontade é boa, agradável e perfeita. De fato, quando o Inimigo nos engana, fazendo-nos crer que nosso sofrimento é além das nossas forças, e então agimos precipitadamente, finalmente nos encontramos longe de Deus, embora quando estamos desviados, exista a ilusão de que Jesus continua conosco da mesma maneira, que nós não O abandonamos e que a nossa vida cristã segue seu curso normal; a ilusão de que afinal Deus nos perdoou por agir assim, porque Ele viu o quanto estávamos sofrendo, e não tivemos outra escolha. Esquecemos que a Palavra declara que há bênçãos que seguem a obediência e maldições que seguem a desobediência (Deut. 29).

É impressionante como pessoas vivendo numa situação de pecado têm a ilusão de que o relacionamento delas com Deus continua o mesmo porque elas continuam orando ou lendo a Bíblia, de que Deus entendeu as circunstâncias e como é um Deus de amor e de graça, Ele as perdoa por não seguirem o caminho da obediência que Ele ordenou na Bíblia. Há pessoas que pensam que a Bíblia só pode ser seguida quando der, quando não for tão difícil e quando não tivermos que enfrentar tanta dor, tribulações ou perdas. Finalmente, na cabeça de algumas pessoas todo pecado é escusado, diminuído e atenuado pelas circunstâncias difíceis que estão a atravessar, e Deus tem que entender que nem sempre dá para seguirmos o que Ele nos ensinou na Palavra. Dessa maneira, hoje encontramos cristãos fazendo todo tipo de loucura. Eles se acham cobertos de razão: “As circunstâncias me forçaram a isso”, pensam. “Deus concordou em abrir uma exceção para mim e me abençoar, mesmo não tendo seguido o que diz a Palavra”.

Há muita gente brincando com Deus. Brincando de ser cristão. Obedecendo parcialmente. Orando de maneira rasa. Vivendo de maneira supérflua. Pecando sem arrependimento. Vivendo uma fé sem compromisso com a verdade, com a pureza, com a Palavra, com a justiça, com a honestidade, com a santidade, com Deus. O Eterno para essas pessoas não passa de um Deus bonzinho e compreensivo, cheio de amor, de paciência, de graça, que não julga, não condena, e entende quando as circunstâncias as levaram a desobedecer-Lhe. Assim, podem continuar a viver como querem, e insistindo em dizer que são cristãos. Elas participam da igreja, dos louvores, das festas, dos eventos e até mesmo das reuniões de oração. Mas no fundo, estão longe de Deus. Elas estão cegas em pensar que não, mas estão.

Quando se é cristão verdadeiro, se deve aguentar, sofrer o dano e a injustiça (I Cor 6:7), perdoar (Mc 11:25), andar a segunda milha (Mt 5:41), resistir (I Pe 5:9; Tiago 4:7), perseverar (Rm 12:12; Cl 4:2), suportar em amor e tolerar (I Cor 13:7; Tiago 1:12), esperar o agir de Deus (Sl 27:14; 33:20; 37:7; 37:34; 42:5,11; 43:5; 62:1,5; Pv 20:22; Is 64:4; Os 12:6; I Cor 13:7), renunciar e negar-se a si mesmo (Mt 16:24; Mc 8:34; Lc 14:33); confia em Deus em todas as circunstâncias (Sl 21:7; 32:10; 34:8; 37:3,5; 57:1; 86:2; 115:9,10; Pv 3:5; 16:3, 20; Pv 28:25, 26; 29:25; Is 26:3), aceitar que só Deus pode mudar uma pessoa (I Cor 13:7), se humilhar (Tg 4:10; I Pe 5:6), ter paciência (I Ts 5:14; Rm 12:12; Tg 5:7,8), ter esperança e crer no agir de Deus no tempo de Deus e segundo a vontade de Deus (Jó 14:7; Sl 39:7; Sl 62:5; 71:5; 146:5; Pv 3:26; 23:18; 24:14; Jr 18:12; 31:17; Lam 3:26; Rm 4:18; 5:4,5; 12:12; 15:13; I Cor 13:13; Gl 5:5). Não se vende por dinheiro nem por um posto (I Tm 2:2; Is 33:15; Rm 13:13; I Ts 4:12; Hb 13:18). Não mente, não engana, não trai a confiança do outro (Cl 3:9: Tg 3:14), não derruba ninguém para subir (I Cor 13:5). O cristão verdadeiro é morto para si mesmo e para a vontade da carne, porque a crucificou com Cristo (Rm 6:6; Gl 2:20; 6:14). Não tem mais querer (Sl 40:8; 143:10; Mt 6:10; 7:21; Mt 10:29; 12:50; 26:42; Lc 11:2; Lc 12:47; Jo 5:30; 6:38; At 21:14; Rm 12:2; II Cor 12:9; Ef 2:3;  5:17; 6:6; Fp 2:13; I Ts 4:3; Hb 10:36; 13:21; I Pe 2:15; 3:17;  4:2,3,19; I Jo 2:17; I Jo 5:14). Já calou o seu orgulho e a arrogância (Pv 8:13; Is 2:17; 13:11. Pv 6:16; 21:4; 28:25). Não tem outro caminho senão o da cruz (Rm 6:6; Gl 2:20; 6:14). Ele ama, ora e chora pelos seus inimigos e abençoa os que o amaldiçoam (Mt 5:44; Lc 6:27;35). Clama. Chora. Quebranta-se. Apega-se com Deus e com a Sua Palavra até à morte e custe o que custar (Mt 10:24,25; Lc 14:26,27,33; Ap 2:10).

A obediência à Palavra de Deus custa muito caro. Nos países muçulmanos, na China e alguns outros lugares, pode inclusive custar a própria vida. A obediência à Palavra de Deus é a marca indelével do verdadeiro cristão, a prova dos nove da fé e o carimbo da sua autenticidade, o testemunho que impacta o mundo e o que faz a diferença entre o joio e o trigo.

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