“Eu não aguento mais” – esta vida – este tédio – esta solidão – este desaforo – esta indiferença – esta cara – este posto – esta pessoa - esta relação – este trabalho – esta família – este filho – este marido – esta esposa – esta enfermidade – esta dor – esta indecisão – esta espera – esta situação. Qualquer que seja a situação na qual estivermos vivendo este sentimento, estamos correndo perigo!
O perigo
iminente de tudo destruir. Destruir o plano divino na nossa vida, destruir a
esperança e a paciência tão necessárias para que as coisas se resolvam e nós
cresçamos e melhoremos como pessoa, Destruir os relacionamentos mais profundos
e importantes para nós, destruir a nossa família. Destruir o plano que Deus
traçou para nos fazer chegar lá onde queremos. Destruir tudo que Deus tem em
reserva para nós. A Palavra diz que é na paciência que possuímos as nossas almas
(Lc 21:19)! Ora, se a perdermos, perdemos tudo. E depois nos restará tentar
ajuntar os cacos do vaso precioso que quebramos às vezes sem nunca mais
podermos restaurá-lo ao estado de antes.
O perigo de
seguir o nosso caminho e nos perder de Deus, da comunhão com Deus e até mesmo
da comunhão com a igreja. Quando escolhemos seguir o nosso caminho, abandonamos
para trás Deus, a Sua Palavra, o Seu plano, e os que caminhavam conosco e
faziam parte integral na nossa vida. E aí vem a solidão, o sentimento de
abandono, de revolta e de perda do sentido da vida. O nosso próprio caminho nos
levará enfim para bem longe do caminho de Deus e daquilo que Ele tem para nós.
O perigo de
dar as costas a Deus e à Sua Palavra, tentando justificar o pecado e a não
obediência à vontade de Deus pelas circunstâncias que se apresentam diante de
nós às vezes tomando proporções gigantescas na nossa mente, e nos fazendo
falsamente pensar que é o fim, que não há mais o que fazer, que as coisas nunca
vão mudar e que estamos condenados a ser infelizes para sempre se continuarmos
na situação. É como se de repente, a dor é tão grande que nos esquecemos que foi
Ele, nosso Pai que permitiu que estejamos naquela situação específica por uma
razão que no momento desconhecemos, mas como Ele disse que nunca nos daria uma
provação por demais dura ao ponto de não podermos suportá-la, então o que nos
resta é confiar n’Ele e no Seu agir silencioso mas real. Esquecemos que Ele disse que a Sua vontade é
boa, agradável e perfeita. De fato, quando o Inimigo nos engana, fazendo-nos
crer que nosso sofrimento é além das nossas forças, e então agimos
precipitadamente, finalmente nos encontramos longe de Deus, embora quando
estamos desviados, exista a ilusão de que Jesus continua conosco da mesma
maneira, que nós não O abandonamos e que a nossa vida cristã segue seu curso
normal; a ilusão de que afinal Deus nos perdoou por agir assim, porque Ele viu
o quanto estávamos sofrendo, e não tivemos outra escolha. Esquecemos que a
Palavra declara que há bênçãos que seguem a obediência e maldições que seguem a
desobediência (Deut. 29).
É
impressionante como pessoas vivendo numa situação de pecado têm a ilusão de que
o relacionamento delas com Deus continua o mesmo porque elas continuam orando
ou lendo a Bíblia, de que Deus entendeu as circunstâncias e como é um Deus de
amor e de graça, Ele as perdoa por não seguirem o caminho da obediência que Ele
ordenou na Bíblia. Há pessoas que pensam que a Bíblia só pode ser seguida
quando der, quando não for tão difícil e quando não tivermos que enfrentar tanta
dor, tribulações ou perdas. Finalmente, na cabeça de algumas pessoas todo
pecado é escusado, diminuído e atenuado pelas circunstâncias difíceis que estão
a atravessar, e Deus tem que entender que nem sempre dá para seguirmos o que
Ele nos ensinou na Palavra. Dessa maneira, hoje encontramos cristãos fazendo
todo tipo de loucura. Eles se acham cobertos de razão: “As circunstâncias me
forçaram a isso”, pensam. “Deus concordou em abrir uma exceção para mim e me
abençoar, mesmo não tendo seguido o que diz a Palavra”.
Há muita
gente brincando com Deus. Brincando de ser cristão. Obedecendo parcialmente.
Orando de maneira rasa. Vivendo de maneira supérflua. Pecando sem
arrependimento. Vivendo uma fé sem compromisso com a verdade, com a pureza, com
a Palavra, com a justiça, com a honestidade, com a santidade, com Deus. O
Eterno para essas pessoas não passa de um Deus bonzinho e compreensivo, cheio
de amor, de paciência, de graça, que não julga, não condena, e entende quando as
circunstâncias as levaram a desobedecer-Lhe. Assim, podem continuar a viver
como querem, e insistindo em dizer que são cristãos. Elas participam da igreja,
dos louvores, das festas, dos eventos e até mesmo das reuniões de oração. Mas
no fundo, estão longe de Deus. Elas estão cegas em pensar que não, mas estão.
Quando se é
cristão verdadeiro, se deve aguentar, sofrer o dano e a injustiça (I Cor 6:7),
perdoar (Mc 11:25), andar a segunda milha (Mt 5:41), resistir (I Pe 5:9; Tiago
4:7), perseverar (Rm 12:12; Cl 4:2), suportar em amor e tolerar (I Cor 13:7;
Tiago 1:12), esperar o agir de Deus (Sl 27:14; 33:20; 37:7; 37:34; 42:5,11;
43:5; 62:1,5; Pv 20:22; Is 64:4; Os 12:6; I Cor 13:7), renunciar e negar-se a
si mesmo (Mt 16:24; Mc 8:34; Lc 14:33); confia em Deus em todas as circunstâncias
(Sl 21:7; 32:10; 34:8; 37:3,5; 57:1; 86:2; 115:9,10; Pv 3:5; 16:3, 20; Pv 28:25,
26; 29:25; Is 26:3), aceitar que só Deus pode mudar uma pessoa (I Cor 13:7), se
humilhar (Tg 4:10; I Pe 5:6), ter paciência (I Ts 5:14; Rm 12:12; Tg 5:7,8), ter
esperança e crer no agir de Deus no tempo de Deus e segundo a vontade de Deus
(Jó 14:7; Sl 39:7; Sl 62:5; 71:5; 146:5; Pv 3:26; 23:18; 24:14; Jr 18:12; 31:17;
Lam 3:26; Rm 4:18; 5:4,5; 12:12; 15:13; I Cor 13:13; Gl 5:5). Não se vende por
dinheiro nem por um posto (I Tm 2:2; Is 33:15; Rm 13:13; I Ts 4:12; Hb 13:18).
Não mente, não engana, não trai a confiança do outro (Cl 3:9: Tg 3:14), não derruba
ninguém para subir (I Cor 13:5). O cristão verdadeiro é morto para si mesmo e
para a vontade da carne, porque a crucificou com Cristo (Rm 6:6; Gl 2:20; 6:14).
Não tem mais querer (Sl 40:8; 143:10; Mt 6:10; 7:21; Mt 10:29; 12:50; 26:42; Lc
11:2; Lc 12:47; Jo 5:30; 6:38; At 21:14; Rm 12:2; II Cor 12:9; Ef 2:3; 5:17; 6:6; Fp 2:13; I Ts 4:3; Hb 10:36;
13:21; I Pe 2:15; 3:17; 4:2,3,19; I Jo
2:17; I Jo 5:14). Já calou o seu orgulho e a arrogância (Pv 8:13; Is 2:17;
13:11. Pv 6:16; 21:4; 28:25). Não tem outro caminho senão o da cruz (Rm 6:6; Gl
2:20; 6:14). Ele ama, ora e chora pelos seus inimigos e abençoa os que o
amaldiçoam (Mt 5:44; Lc 6:27;35). Clama. Chora. Quebranta-se. Apega-se com Deus
e com a Sua Palavra até à morte e custe o que custar (Mt 10:24,25; Lc 14:26,27,33;
Ap 2:10).
A
obediência à Palavra de Deus custa muito caro. Nos países muçulmanos, na China e
alguns outros lugares, pode inclusive custar a própria vida. A obediência à
Palavra de Deus é a marca indelével do verdadeiro cristão, a prova dos nove da
fé e o carimbo da sua autenticidade, o testemunho que impacta o mundo e o que
faz a diferença entre o joio e o trigo.
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